E contou o vô que, numa tarde de novembro, lá na roça do Rasgão, armô uma chuva tão grande que o povo adentrô todo na casa. Só a tia Escolástica ficô de fora porque estava no ribeirão pescando. Aí começou a ventar, mas ventô, ventô e ventô tanto que parecia que o mundo ia acabar. As horas iam passando e a chuva não parava, até que de repente parô. Aí meu avô foi lá pra ver se achava a Tia e viu a coitada pendurada lá no último galho do pé de tumarina. Foi um custo pra tirar ela de lá. Mas o pió foi ver que, por causa da ventania, a cisterna entortô.
(Causo contado pelo Olavo do Zé do Zeca - em memória)
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