O cão é um mamífero da família dos
canídeos, assim como o lobo, um dos mais temidos animais do mundo, tendo apenas
1% de diferença entre o DNA do lobo e do cão. Porém, o relacionamento do homem
com estes dois seres vivos é muito diferente: os lobos estão ameaçados de
extinção pelo abate ilegal e diminuição
do seu habitat, já os cães aumentam sua população acompanhando a população do
homem.
Mas quantos cachorros tem na Badia? Cem, mil, um milhão?
Parece-me que é uma infinidade. Bom para o Pet Shop que, com essa demanda,
ganha um dinheiro a mais.
O melhor amigo do homem tem muitos representantes aqui na Badia.
Temos Pitt Bull, Americano, Dálmata,
Pequinês, Boxer, Poodle, etc, mas a maioria é de vira-latas.
Alguns causam transtornos pois dormem em qualquer lugar, outros
tumultuam as ruas, causando incidentes. Muitos têm donos e são mimados, outros
porém são órfãos e vivem vagando pela grande Badia.
De várias praças, de vários nomes: Totó, Tupi, Leão, Lobo, Tiu,
Titiu, Bexiga....etc.
Há cachorros para ninguém botar defeitos. Mas, persiste a
indagação: quantos cachorros existem no mundo? E na Badia?
Causo do cachorro
O Geriowaldo deu um cachorrinho de presente para o Waldim, no
dia de seu aniversário. O animal era pequenininho que dava dó. Mas era
bonitinho.
Waldim pôs o nome Tico no cão. Justamente por ele paracer um Ticozinho.
O tico cresceu e dava muitas alegrias à família do Waldim.
Porém ocorreu que o tico começou a adoecer depois de comer uma abóbora
perdida. É! o animalzinho ficava solto de tudo só podia dar nisso né?
Chamaram o pessoal aqui da Casa do Fazendeiro e foi constatado
que o cãozinho estava ficando louco, tinha raiva e tava todo doidão.
O veterinário aplicou um remédio brabo e disse ao Geriowaldo. “Olha,
deixa o cão amarrado esta noite, sem comida. Se amanhã ele ainda estiver vivo
vai agüentar por mais uns três anos. Porém pode ser que o remédio não valha e
ele morra ainda esta noite.”
Assim feito, Geriowaldo pediu ao Waldim que amarrasse o Tico num
pequeno pé de mamão que estava crescendo próximo ao curral do sítio.
Caiu a noite e o cãozinho, com fome, começou a morder o pé de
mamão até não agüentar mais e passar desta pra melhor.
Foi uma tristeza só lá na casa do Waldim. Fizeram enterro para o
Tico (enterraram do lado do pé de mamão), celebraram um culto e encomendaram a
alma do Tico para o céu dos cachorros.
Um fato, porém, veio mudar o dia-a-dia da família do Geriowaldo.
Passados dois anos da morte do Tico, o pé de mamão já grande, floresceu e começou a dar frutos.
Entretanto, além de dar mamão a árvore deu uva, mexerica, Araticum, Banana e
abacate.
Isso mesmo pessoal. O pé de mamão também tinha ficado doido!
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