Nesse
período de eleição municipal vemos de tudo, a toda hora, nas ruas de nossa
querida Martinho Campos. Tem propaganda legal e propaganda irregular, tem
santinho, tem carro de som, tem programa
de rádio, enfim todo o arsenal de propaganda e indução dos eleitores à votação
do dia 07 de outubro de 2012.
Todavia
ficamos estarrecidos com as fofocas e o
despreparo de alguns candidatos envolvidos em coisas obscuras e tentando
obscurecer outros.
Não cabe
a nós, aqui do abadiaemfoco, julgar a
veracidade dessas conversas nem dar ouvidos a pessoas que só querem o poder para
benefício próprio, esquecendo dos eleitores após o pleito do dia 07/10.
Podemos, no entanto, chegar a algumas
conclusões. A primeira delas é que cada povo tem o governo que merece. Os
governantes são eleitos por nós mesmos, em eleições livres e sérias. Todos os
candidatos são pessoas que foram escolhidas pelo nosso voto, e eles são parte
de nossa população, de nosso meio.
É claro que se a população fosse composta
na maioria por pessoas boas, decentes, honestas, capacitadas, certamente os
representantes do povo que saíram desse grupo também seriam pessoas competentes e mais atualizadas.
A segunda conclusão é de que aqueles que
usarem do poder em proveito próprio poderão escapar do julgamento dos homens,
mas não ficarão impunes e responderão um dia pelos seus atos, pois a lei de causa e efeito é certa.
Antes de julgarmos a priori e apenas por conversas
de políticos profissionais, sem analisar todos os aspectos da questão, vamos
caprichar mais na escolha de nossos representantes.
Antes de votar, vamos passar os candidatos
pelo crivo da razão, da análise da vida pregressa de cada um, dos benefícios ou
malefícios que o mesmo eventualmente tenha feito para a cidade e para a
população mais necessitada.
Busquemos anotar os nomes das pessoas de
respeito, daqueles que fizeram alguma coisa boa para a comunidade sem visar
interesses próprios.
Nosso voto é poderoso. Somos responsáveis
por todos os atos certos ou errados feitos por nossos escolhidos, caso tenhamos
votado mal, sem análise, sem cuidado.
Está na hora de purificar a política. É
possível ter políticos sérios e bem intencionados, e isso é fruto do trabalho
de cada um de nós.
Um dia, quem sabe, orgulharemos de nossos
políticos.
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