quarta-feira, 20 de março de 2013

E lá na faculdade de Direito da UFMG heim?


Estudante foi coberta com tinta preta e acorrentada ostentando um cartaz citando Chica da Silva (Reprodução/Facebook)

A palhaçada realizada por alguns alunos na faculdade de Direito da UFMG, colocando em tona o racismo exacerbado e uma apologia ao nazismo de Hitler como trotes a calouros, circulou Brasil afora e deixou muita gente indignada.
Particularmente achei de péssimo gosto a brincadeira, ainda mais postulada por futuros operadores do Direito, ou seja, juízes, promotores, delegados, etc.
Será que eles não pensaram nas consequências negativas para a sociedade? Será que não pensaram que algum dia eles terão "clientes" negros, idosos, portadores de necessidades, etc para defenderem e honrarem a justiça? O momento preconceituoso imposto por esses indivíduos deveria ser levado a uma discussão mais ampla dentro da Instituição, que a meu ver tem culpa no cartório sim. Não é a primeira vez que trotes absurdos acontecem na maior universidade de Minas, porém isto tem que acabar. Minas Gerais agradece.
Já que querem aparecer, os calouros e os veteranos deveriam realizar trotes sim, mas de maneira sadia. Podiam marcar um dia e doar sangue ao Hemominas (tem muita gente precisando); poderiam celebrar um culto ecumênico; poderiam doar cestas básicas ou visitarem hospitais infantis; ou apenas poderiam raspar as cabeças, etc.
Tomara Deus que estes cidadãos se arrependam do feito e tomem os livros de Direito como amigos e se transformem em grandes agentes da justiça brasileira. Inspirem-se em Joaquim Barbosa!


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