A chegada da semana santa é motivo para muitas alegrias neste nosso pequeno paraíso chamado Martinho Campos, vulgo Abadia. Sim! Muita coisa boa essa data marcou e ainda marca.
Religiosamente falando, é o momento de fé da população que se apresenta em peso nas atividades programadas pela Igreja. Há a encenação da paixão de Cristo e a presença de muitos martinho-campenses, presentes e ausentes...
Na minha adolescência adorava participar das procissões, principalmente a do encontro e a da Paixão, que reunia uma multidão de pessoas que a gente até se perdia ali na praça da Matriz. Isso mesmo, muitas vezes me perdi dos amigos e amigas por causa do número excessivo de pessoas que participavam , na praça, da encenação religiosa.
Era maravilhoso ver a fonte luminosa da praça funcionando e as pessoas em volta, ora rezando, ora namorando, ora jogando a prosa fora etc... Tempos bons que povoam a lembrança dos abadienses.
E no sábado da Aleluia tinha a queima do Judas: um boneco feito de pano, estopa com bombinhas e bombas recheando seu interior, sendo a festa orientada por um mestre de cerimônia que lia versinhos picantes sobre a política e a fofoca local...muito engraçado mesmo! Pena que acabou...
E à noite tinha o famoso baile da Aleluia, marcado sempre na Escola de Cima (atual EM Geraldo de Assis), uma confraternização entre os jovens da época...inesquecível. Por isso mesmo vamos ouvir duas músicas daquela época nostálgica...
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