Do blog parceiro www.tioolavodozeca.blogspot.com.br (Geraldo Marques)
Dos muitos namoros do Olavo do Zeca, um, por muito pouco não terminou no altar... Trata-se do chamego do danado com a Tia São, à época viúva do Geraldo Davi. Por causa da timidez dos dois pombinhos, não sabemos se pela pouca idade, pouco mais de 120 anos no total, ou pura inexperiência, foi necessário que interferíssemos para o desenrolar do enlace. Nossa função era fazer a aproximação do casal, cuidando para que o namoro tomasse a direção correta. Chegamos a influir desde a escolha da data para o provável casamento, até na escolha da quantidade de filhos que o futuro casal iria procriar... seriam dois, um menino homem , o Rivonaldo e uma menina mulher, a Rivonilda. Estava tudo indo tão bem que no planejamento da vida a dois já estavam programando até os festejos para as Bodas de Ouro. Isto porque havia transcorrido na ocasião uma grande festa lá no Clube do Abadia para comemorar os cinqüenta anos de casamento do Joaquim Nazário, onde o Olavo após observar alguns fatos chegou à seguinte conclusão: -“quando for a nossa vez, a gente não vai fazer esta festança não. Fica muito caro e por mais farturenta que for vai ter sempre um convidado pondo um defeito... Vamos fazer o seguinte: eu, a São, o Rivonaldo, a Rivonilda e os netinhos, se tiver, nos reuniremos lá na Pizzaria do Dedé e aí nós comemoramos comendo uma pizza... fica muito mais em conta...”
Mas como depois da calmaria vem a tempestade, o castelo de sonhos dos nubentes desmoronou... O motivo: a lua de mel! Enquanto a Tia São queria ir para o Pantanal Mato-grossense, onde estaria matando saudade dos alagados existentes há alguns anos lá pras bandas do Caibral (que a desmedida cobiça dos nossos governantes destruiu), além de poder ver muito gado, o bonitinho do Olavo queria ir para a Disney World!!! Isto foi a gota d’água! Fim do namoro! E com uma pequena confidência da Tia São: -“Geraldo, seu tio não está apaixonado pelos meus olhos azuis e sim pelas minhas verdinhas” (e foi fazendo aquele gesto de esfregar o dedo indicador no polegar que caracteriza dinheiro).
E assim terminou mais um dos muitos namoros do Olavo do Zeca..