sábado, 2 de novembro de 2013

Enquanto isso, nas escolas de Minas...

Um vereador, de uma pequena cidade do interior de Minas, em épocas passadas,  faz uma visita a uma escola pública e entra numa sala de aula no meio de uma discussão sobre significado das palavras. A professora pergunta ao nobre Edil se ele gostaria de conduzir o tema na discussão da palavra "Tragédia". Ele aceita e pede à turma que lhe dê um exemplo de tragédia. Um garoto se levanta e diz:
— Se meu melhor amigo está brincando na rua e um carro o atropela, isto seria uma tragédia.
— Não - diz o vereador — isto seria um ACIDENTE.
Uma garotinha levanta a mão.
— Se um ônibus escolar levando cinqüenta crianças — pergunta ela — caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia?
— Também não — explica o político — Neste caso, seria uma GRANDE PERDA.
A sala fica em silêncio. Nenhum voluntário. O presidente olha para a turma:
— Não há ninguém aqui que pode me dar um exemplo de tragédia?
Finalmente, lá no fundo da sala, um garotinho (Waldim, filho do Geriowaldo) levanta a mão. Com uma voz tranquila ele diz:
— Se o carro da câmara, levando o senhor e mais três vereadores, fosse atingido por um míssil, matando todos os ocupantes, isto seria uma tragédia!
— Fantástico! — exclama o vereador — Correto! E você pode me dizer por que seria uma tragédia?
— Bem, — diz o garoto — porque não seria um acidente, e também não seria uma grande perda!

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