segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mazelas da vida

O povo da Badia, como também o povo brasileiro, é danado pra inventar atalhos para conseguir as coisas. Como não melhoram o Ensino Médio inventam o cursinho pré-vestibular. Como não conseguem acabar com a pobreza inventam o bolsa família.Como não conseguem políticas para o negro e o índio inventam cotas para eles nas faculdades.
Necessitamos de políticas em todas as áreas de nossa vida e o que vemos são atalhos, pequenos caminhos para maquiar as mazelas da sociedade.
Muitos me perguntam o que eu acho do asfalto que está sendo feito na cidade, outros perguntam sobre  a farmacinha que está sendo construída e por aí adiante. Mas o que precisa ser perguntado e sabido por todos é a prestação de contas das obras, o gasto do poder público, a saúde do martinhocampense, etc. Deste e de outros governos também, temos que ser mais cidadãos e cobrar mais de nossas autoridades. porque Martinho Campos não pode viver só de atalhos.
Essa conversa me fez lembrar a fábula do urubu e do pavão. O pavão olha para o céu e vê o urubu planando e indo a todos os lugares. Ele fica ressentido com isto por ser um animal que não voa e somente percorre pequenos espaços.
Por seu lado, o urubu olha para o chão e vê o esplendoroso pavão, com suas penas multicoloridas que ao olhar de todos encanta. E fica, também, ressentido por não ser tão belo. Então resolve descer e conversar com o pavão. Após uma longa conversa onde trocam as impressões acima, surge uma genial idéia. Por não nos cruzamos? Já pensou como seria um animal com as minhas e as suas qualidades! E não se fizeram de rogados. Cruzaram. E para surpresas nasceu desse cruzamento o peru. Feio que nem o urubu e sem voar como o pavão.
Precisamos tirar lições e modificar nossa cidade, não deixando somente nas mãos dos políticos. Abadia é linda e pode ser quase perfeita, basta que cada um de nós faça sua parte.

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