quinta-feira, 2 de maio de 2013

Desenvolvimento na região de Martinho Campos


Navegando pelas ondas da internet, hoje de manhã, me deparei com uma boa notícia para nossa região. Veja você também a matéria extraída do blog do amigo e companheiro pompeano Experidião Porto (à esquerda na foto).


Governo e El Shadday Brasil investem R$ 53 milhões em usina de biocombustível em Pompeu

Soja, girassol, mamona e crambe serão as matérias-prima da empresa
O Governo de Minas continua apostando e investindo em energias renováveis e no desenvolvimento das diversas cadeias produtivas do Estado. O mais novo exemplo é a assinatura de protocolo de intenções com a empresa El Shadday Brasil Biodiesel que está sendo implantada em Pompéu, região central. Com investimento de R$ 56,13 milhões, a previsão é de produção inicial de 33 milhões de litros por ano de biocombustível com a geração de 170 empregos diretos.Durante a assinatura do protocolo, o diretor executivo da El Shadday, Sérgio Eduardo de Oliveira, informou que, durante dois anos, a empresa se dedicou ao investimento em conhecimento e tecnologia. "Com produção prevista para ser iniciada em 2014, nossa programação prevê a aquisição do selo social, o que nos dará preferência para participar dos leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e benefícios fiscais do Governo federal. Para tal, iremos adquirir toda a matéria prima na própria região, a El Shadday terá como fornecedores agricultores familiares cadastrados. Além da soja, usaremos, ainda, como matéria prima, o girassol, a mamona, e o crambe, grão semelhante à soja, originário do Mediterrâneo, com ciclo curto de 90 dias e próprio para o período de entresafra da soja", explicou.A El Shadday é uma empresa brasileira, constituída em 2010, para a geração de uma matriz energética sustentável, baseada na produção de biocombustíveis. A implantação do parque industrial deverá começar ainda no segundo semestre deste ano, utilizando tecnologia de terceira geração."Desde o início da implementação, o projeto promoverá o desenvolvimento socioeconômico regional movimentando a cadeia produtiva e fomentando a comercialização dos subprodutos tanto no município, quanto no Estado. Nossa produção também deverá ser exportada", destacou o empresário. Toda a matéria prima será comprada no Estado. A soja será plantada em um raio de até 150 quilômetros da unidade industrial. Para isto, cerca de 9.200 famílias estarão envolvidas na cadeia de produção, o que garantirá auto-suficiência para a indústria. Inicialmente a soja será adquirida no Triângulo Mineiro.COFERPON - Também assinou protocolo de intenção com o Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI), órgão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Coferpon Construções Indústria e Comércio Ltda., que irá investir R$ 7,65 milhões para iniciar a produção de chapas e vergalhões de aço, em Ponte Nova, na zona da Mata.O presidente da Coferpon, Orlando Saraiva Lessa Filho, explicou que o objetivo da empresa é obter maior competitividade mercadológica com a industrialização dos seus produtos. "Até agora somos uma empresa distribuidora, que compra do Estado do Rio de Janeiro. Com a implantação da unidade industrial teremos condições de produzir o perfil com o aço adquirido em Minas. Mais do que expandir nosso negócio, com o apoio do Governo mineiro, deixaremos de perder mercado. Não só iremos movimentar a cadeia produtiva do Estado, como partiremos em busca do mercado nacional, de igual para igual. A parceria entre a iniciativa privada e o Governo é fundamental no atual momento econômico", destacou.A Coferpon irá iniciar a fabricação com a produção de 500 toneladas de chapa e 150 toneladas de vergalhão nos primeiros seis meses de operação. A expectativa é de em um ano atingir a capacidade produtiva de mil toneladas por mês e, a partir de 2015, a produção anual está prevista para alcançar 12.800 toneladas por ano. Serão gerados 80 empregos diretos e 24 indiretos.

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