Numa noite escura e de temporal, estava uma loira, de nome Geriowanda (esposa do Geriowaldo - ambos nomes fictícios), na beira de uma estrada vicinal (aquela que vai pras Mamonas) mal iluminada pedindo carona. Nenhum carro passava e a tempestade estava tão furiosa que a pobre Geri não conseguia ver dois palmos à frente do nariz!
Subitamente, Geri viu um carro aproximar-se dela e parar.
Radiante, saltou de imediato para dentro do carro e, fechando a porta, se deparou com o fato de não haver ninguém no local do motorista!
O carro reiniciou então a marcha lentamente e Geri, olhando para a estrada, vê uma curva aproximar-se perigosamente.
Aterrorizada e ainda não refeita do choque de se encontrar num carro fantasma, começa a rezar fervorosamente para que a sua vida seja poupada.
Neste instante, quando a curva se encontra a apenas uns escassos metros do carro, uma misteriosa mão surge pela janela do carro e move o volante.
Paralisada pelo terror, Geri continua a observar as constantes aparições da mão à cada curva do caminho.
Até que, reunindo as escassas forças que ainda possuía, salta do carro, se ralando toda e sai em disparada, desesperada, para a cidade mais próxima.
Cansada, encharcada e em estado de choque, entra num boteco do Monjolinhos onde emborca de imediato dois drinques: um de Farrista e outro de Vinho Chapinha, relatando debilmente o que havia acontecido, perante o olhar estarrecido dos outros clientes.
Naquele instante, dois homens entraram no mesmo café, absolutamente encharcados. Imediatamente um deles avisa para o outro:
— Olha lá a loira idiota que entrou no nosso carro enquanto a gente o estava empurrando!
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