As águas límpidas do Picão fazem a curva e logo ali, na
antiga usina de energia da Abadia, ganham mais força e volume encontrando o seu
irmão Pará. O cotidiano do rio, através de seu monótono, porém vital ciclo vai
trazendo e transformando vidas em suas margens. São os ribeirinhos, pescadores,
sitiantes, fazendeiros, inúmeras pessoas que se beneficiam direta e
indiretamente de seu curso.
Até aqueles que não veem o leito são atingidos por ele
através da água que bebem todo dia, pois é do majestoso volume do líquido
incolor que nossa cidade é abastecida.
Egocentrismo à parte, temos que falar também dos irmãos de Bom Despacho que também se
maravilham e se beneficiam das águas do nosso Rio Picão.
Aliás, a nascente dele é lá no povoado da Garça e é de lá que começa a
façanha do curso deste manto d’água tão importante para nós.
Destarte se faz necessária a sua preservação, desde a
nascente até o encontro com o Rio Pará.
O Picão, a cada dia que passa, vem sendo danificado das mais variadas formas: assoreamento,
despejo de lixo orgânico, lixo plástico ,
esgoto doméstico, desmate irregular e falta (ou pouca oferta) de
políticas públicas para sua preservação.
Temos que ser conscientes e divulgar o máximo que pudermos
para ajudar a manter nosso Rio em boas condições. Afinal, se cada um fizer sua parte, teremos
sempre um meio ambiente sustentável.
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