É realmente uma vergonha o que acontece nos pequenos municípios brasileiros. E Martinho Campos não fica atrás. Enquanto um vereador ganha mais de três salários para trabalharem (reunirem-se) uma vez por semana lá na Câmara, um(a) professor (a) da rede municipal ganha pouco mais de R$1.000,00 para lecionar, às vezes para mais de vinte e cinco alunos, em regiões afastadas de sua casa.
Enquanto um vereador tem diárias e um carro para se deslocar a trabalho, um(a) professor(a) , às vezes, tem que pegar duas conduções para chegar à escola, saindo de madrugada e chegando tarde.
Enquanto um vereador trabalha (quando se reúne) tem uma sala enorme com todo o conforto possível, um(a) professor(a) tem que ficar, às vezes, em pé o tempo todo durante sua jornada de trabalho em salas quentes, e com muita dificuldade de exercer sua profissão.
Se eu fosse vereador ou um agente político mais graduado lutaria para que os vencimentos destes dois servidores públicos fossem iguais. Pois tanto um como o outro exercem funções de liderança, sendo o primeiro fiscalizador dos gastos públicos e o segundo fomentador de cidadãos.
Que todo(a) vereador(a) e todo(a) professora reflitam sobre isso. As eleições estão aí, por que não mudar isso agora?
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