Em cada esquina da Badia a história se faz presente, se
ausenta ou se concentra. São fatos passados de volta à tona, algumas conversas
jogadas fora, momentos políticos, encontros e desencontros. Tudo isso acontece
nas esquinas da Badia.
Um ninho de pardal, uma casinha de João-de-barro, o voar
barulhento das verdadeiras ou uma cabaça de canarinho. Tudo isso pode haver nas
esquinas da Badia.
Uma igreja, um bar, um comércio ou uma residência, que, na
maior das coincidências, é de algum conhecido, faz parte de nossas vidas. Isso
tudo nas esquinas da Badia.
O gol do Abadia, do Ipiranga ou do União, é motivo de alegria. O noticiário esportivo
do radinho a pilha (ou da boca do cidadão). Tudo é sucesso nas esquinas da
Badia.
O barulho perene das crianças, das bolas, bonecas, petecas e
papagaios. São também elegias das esquinas da Badia.
O beijo primeiro, o encontro furtivo, as mãos entrelaçadas.
No pulsar da madrugada. Vivem intensas as esquinas da Badia.
Esquinas sem muros, sem calçadas ou sem moradia. Também são
esquinas da Badia.
Esquinas suas, minhas, nossas, de todos os
martinho-campenses. São pontos da história, vida e encontros da família abadiense.
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