Um bom articulador sempre se dá bem na política. Seja lá em cima, seja cá embaixo.
Michel Temer conseguiu a votação (maior aliás) que precisava para se ver livre da denúncia (ser encaminhada ao Supremo) de corrupção passiva.
A votação foi um palco de teatro onde, quem acompanhou notou, se estenderam discursos contra e a favor do atual presidente. E não faltaram situações pitorescas e engraçadas como empurrões, dinheiro sendo jogado pro alto, bonecos de presidiários, "farpas e espoletas" numa casa que deveria ser um ditame de ética e democracia.
Teve um líder (da oposição a Temer) que entre linhas mencionou que o Brasil "real" deveria saber o que estava acontecendo naquela Casa.
A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o Presidente fosse investigado por corrupção passiva no Supremo Tribunal Federal (STF) foi derrubada por um placar de 263 (pró arquivamento) contra 227 (a favor das investigações continuarem).
O poder de articulação política e a experiência no trato com os deputados federais foi o diferencial de Temer para conseguir a vitória.
Em pronunciamento à noite, Temer agradeceu a votação obtida pelos deputados e anunciou que seguirá adiante com as reformas necessárias para o país “andar nos trilhos”, tais como a previdenciária e a tributária.
Interessante é analisar como votou seu deputado eleito. E ainda, como votaram os deputados majoritários em sua cidade. Analisar e refletir muito antes das eleições 2018.
Será o primeiro passo para a verdadeira mudança. Pense bem!
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