O espaço público, que é o espaço da política, deveria ser matéria constante em colégios e universidades, em todos os cursos, pois é tema imprescindível para a organização social e democrática de um povo.
O que se vê no Brasil, atualmente, são resquícios de filosofia polítizada sendo ensinados como matéria "paliativa" aos nossos jovens.
Por isso há o analfabetismo político constante em nosso país que levou a população a escolher um lado (direita ou esquerda) para se envolver no processo eletivo, sem ao menos ter o conhecimento teórico desta temática. Melhor dizendo, sem ter o conhecimento prévio do que seja socialismo, capitalismo, comunismo, nazismo e tantos "ismos" por aí afora.
O assunto atual do Brasil é a condenação em segunda instância na justiça do ex-presidente Lula. Este assunto ilustra bem o nosso texto.
Muitos consideram Lula inocente, observando sua trajetória política e seus sucessos enquanto gestor nacional. Esquecem de que todos , mesmo os "heróis", estão sob o braço da Lei.
Outros afirmam com convicção que Lula é um dos maiores criminosos deste país, tendo em vista as denúncias coletadas, principalmente no caso da Lava-Jato. Esquecem de que todos, mesmos os "heróis", têm o direito da ampla defesa até que se esgotem todos os recursos.
Daí, o povo brasileiro escolhe um lado (neste tópico) e fica torcendo e batendo boca como se fosse uma final de Copa do Brasil.
Esquecem que o país é mais importante que este episódio e que este ano teremos eleições para presidente!
Pior é que muitos pré-candidatos se aproveitam do momento e, mesmo sem competência, aparecem na mídia tentando pescar o incauto eleitor preocupado com BBB, futebol, Carnaval e novela.
O caminho é longo, mas o começo tem que ser pela educação.
Enquanto não buscarmos o conhecimento político e realmente nos preocupar com nossas casas, bairros, cidades, estados e país; estaremos nas mãos dos profissionais da política que não dormem um instante sequer, sempre estudando e se municiando de todos os recursos possíveis para alcançarem o poder.
Temos a arma: o voto! Mas este voto tem que ser estudado e depois de muita análise ser registrado na urna para que o Brasil realmente venha a se consolidar como um país forte e de gente que conhece a política; não a politicagem.
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