O que se vê hoje nas mídias sociais , em se tratando do momento político, é uma polarização radical onde muitas ofensas são praticadas, verdades são ignoradas e muita ciência (googleneana) dão ares a explanações esdrúxulas e longe da realidade Tupiniquim.
Com tantas incertezas na economia, baixa na educação e precariedade na saúde, sem falar do caos da segurança pública; o que se mede, ou melhor, se discute nas redes é o comportamento (pessoal) de candidatos, falas dexconexas de contexto; acusações entre siglas partidárias e muito disse me disse.
Acredito que um, em cada dez cidadãos, leu os programas de governo dos candidatos a presidente e/ou governador para entrarem no debate virtual (ou mesmo pessoal) e realmente discutirem as propostas ali expressas.
Já vi e escutei absurdos (na minha opinião) tais como: " o Brasil vai se tornar a Alemanha nazista..." ou : " O Brasil se tornará uma Venezuela" ...
O foco, literalmente, está sendo mudado nesta eleição e muita gente está encarando como uma final de futebol.
Não, não é isso!
Evidentemente temos que nos revoltar com a situação do Brasil, mas também temos que ter o bom senso de escolher o (que achamos) melhor e respeitar as opiniões contrárias. Isso se chama democracia!
Para terminar este texto, gostaria de citar Locke, grande filósofo inglês (1632-1704) para uma reflexão:
" Locke acreditava que o único propósito do governo era apoiar e promover o bem-estar de todos. ....o governo tem a capacidade de proteger os direitos de modo mais eficiente do que uma pessoa sozinha. Caso o governo não promova mais o bem-estar de todos, ele deve ser substituído, e é uma obrigação moral da comunidade se revoltar."
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