quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Educação igualitária





Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.
Para tentar resolver essa questão tramita no senado federal, desde 2007, o projeto de Lei 480/07 que estabelece a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.
Uma idéia excelente do senador Cristovam Buarque que apresentou o projeto e pretende, com a iniciativa, melhorar a educação no país.
As conseqüências imediatas seriam as melhores possíveis. Quando nossos políticos eleitos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino, certamente irá melhorar. E todos sabemos dos desmandos decorrentes do ensino público que temos, hoje, no Brasil.
Por que não se justifica, num país emergente e rico como o Brasil, que haja duas educações, uma para os filhos dos dirigentes  e outra para os filhos do povo, como nos mais antigos sistemas monárquicos onde a educação era privilégio dos nobres.

Um comentário: