Amanhã será sexta-feira 13, para muitos considerado dia de azar,
para a maioria um dia qualquer e para alguns dia de sorte. Para mim será o
primeiro dia do fim de semana, bom não?
Neste ano teremos três sextas-feiras 13: uma que já passou
13/01/2012, amanhã e 13/07/12. Uma sequência que transforma 2012 num ano muito
esquisito. Até falaram que o mundo iria se acabar.
A data sexta-feira 13 mexe, e muito, como
imaginário das pessoas. Nela ressurgem todas aquelas velhas superstições
herdadas dos nossos avós e que estão inseridas em várias culturas há séculos.
Apesar do assombro que causa, este dia para os místicos é um dos mais poderosos,
pois o 13 somado é igual a 4 ( 1+3=4 ) e o número 4 representa um todo, os
quatro elementos: terra, água, fogo, e ar.
Aproveitando o ensejo o abadiaemfoco vem elucidar o assunto através do texto abaixo, copiado da equipe do Brasil Escola para o conhecimento dos internautas amigos da Badia.
“Há muito tempo,
certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo
de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é
repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em
pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar
esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason
Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.
Contudo, poucos
sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as
possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em
diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas
justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta
data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões
cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.
Outra explicação
sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França,
especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e
influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação,
tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que,
por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo
relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de
outubro de 1307.
De acordo com outra
história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de
cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período
medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas
e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de
conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se
reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.
Reforçando essa
mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete
onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades.
Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e
do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de
Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de
que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Apesar de tantos
infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado
completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da
numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral
próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso,
indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao
futuro próspero.”
E na sexta-feira 13 da política
O Geriowaldo estava fazendo um comício na tribo Caxixó numa sexta-feira 13,
véspera de eleição.
— Se eu for reeleito, vou fazer com que sejam preservadas as Reservas
Indígenas!
— Huzzanga! — gritavam os índios.
— Se eu for reeleito, os índios vão ter direito a saúde gratuita!
— Huzzanga!
— Se eu for reeleito, os índios vão ser muito mais respeitados!
— Huzzanga!
__ Se eu for reeleito vou desmembrar a tribo de Ibitira e ligá-la diretamente à "Badia".
__ Huzzanga!
Assim que encerrou o discurso, pediu para ter uma audiência em particular com o
Chefe da Tribo e foi conduzido por um indiozinho bastante jovem.
— Vamos por aqui, senhor. — aconselha o guia. — Esse caminho é menos
acidentado. Mas tome cuidado para não pisar na huzzanga das vacas.
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