segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Nossos jovens precisam ler mais. Veja o ENEM!


O manuseio da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "entender" o mundo que nos cerca. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos rodeiam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Daí a importância de sermos leitores natos e praticarmos o exercício da leitura sempre. Digo isso após ver as provas do Enem deste ano que se estruturava em textos, nas diversas matérias abrangidas pelo certame. Em todos os conteúdos víamos textos , das mais variadas formas, na introdução das questões.
Isso é muito importante, porém temos que ver de um outro ângulo, pois a maioria de nossos jovens hoje não têm o hábito natural da leitura. São escravos da internet, das diversas tecnologias (celular, tv, etc) e da praticidade.
Tanto que nossa biblioteca pública vive entregue às moscas. De vez em quando "pinga" um aluno para pesquisar naquele ambiente educativo e primordial a qualquer estudante.
Muitos postulantes à faculdade tiveram dificuldades nesta prova. Acredito que a maioria encontrou obstáculos na interpretação dos textos o que, certamente, irá refletir no resultado final da prova. Precisamos mudar isso. precisamos ler mais e ensinar nossos filhos a lerem diariamente. 
Nesta busca de sabedoria vale tudo. Sempre ensinei minha filha a ler, pelo menos um trecho de livro ou revista, um jornal ou informativo por dia. Assim estamos trabalhando a interpretação, a linguagem e a ortografia.
Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura,  prescrevemos alguns direitos ao leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.

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