quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sugestão do abadiaemfoco

Martinho Campos não tem COMAD (Conselho Municipal Antidrogas) nem CONSEP (Conselho de Segurança Pública). Conselhos estes que receberiam (caso existissem) verbas dos governos estadual e/ou federal para seu funcionamento e auxiliariam 100% na prevenção de crimes e uso indiscriminado de drogas ilícitas. 
Os conselhos, onde existem, são responsáveis pelo gerenciamento de ações, junto ao governo e autoridades policiais para o enfrentamento dos problemas.
Recentemente fiz um curso que aborda a "Prevenção do uso de drogas" e um estudo detalhado do "Consep", pelo governo do Estado, tendo obtido nota máxima. Porém, apesar da alegria de me sair bem no curso, fiquei triste e preocupado por ver que nosso município está a anos-luz dessa realidade. Pelo menos na prática isso nem passa pela Avenida Cel, Pedro Lino. Um atraso para nós. Todavia pode e deve ser resolvido.
Aproveitando a posse dos candidatos eleitos em 2012 para a Câmara e a Prefeitura Municipal e, acreditando na força e no preparo dos novos políticos, o abadiaemfoco sugere a criação destes conselhos, colocando-se a disposição para ajudar na elaboração, realização e acompanhamento dos projetos, bem como na divulgação. Também se disponibiliza o blog da Badia a usar, através de seu idealizador , os conhecimentos técnicos para tal empreitada caso seja necessário.
A dica e/ou sugestão vai tendo em vista uma pesquisa que me chegou a um mês e que hoje foi divulgada pela mídia escrita. Vejam alguns trechos da reportagem:
"Se combater o uso de drogas não é tarefa fácil para a capital mineira, é um verdadeiro desafio para as cidades do interior do Estado. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Minas Gerais, 734 municípios - 91% dos 805 pesquisados - enfrentam problemas com circulação de entorpecentes em seu território. 


O crack está presente em 555 cidades, ou 69%, tornando Minas o Estado campeão no uso desse entorpecente, seguido por São Paulo, onde o problema ocorre em 486 cidades. Dos 853 municípios mineiros, 805 responderam ao questionário da pesquisa, divulgada neste semestre. 

Enquanto as drogas se espalham nas cidades mineiras, apenas 43,6% dos municípios pesquisados disseram possuir programas de enfrentamento ao crack, e 20,3% possuem Conselhos Municipais Antidrogas (Comad). Os dois programas considerados essenciais no combate aos entorpecentes, o Centro de Assistência Psicossocial (Caps) e o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), estão presentes em 6,8% e 10,8% das cidades, respectivamente.

Para o presidente da Organização Não Governamental (ONG) SOS Drogas, Robert William, os municípios têm que criar o Comad. "O conselho precisa existir e ser operante para fazer as políticas antidrogas e articular as ações com toda a rede estadual", afirma. 

São inúmeras as famílias do interior do Estado que procuram a ONG pedindo ajuda porque não conseguem auxílio das prefeituras. É o caso da aposentada Conceição Gomes, 73, de São João Evangelista, no Vale do Rio Doce, que convive há 30 anos com um filho viciado em crack. "Nunca tive ajuda de ninguém na cidade. Gastei todo o meu dinheiro pagando clínicas para ele. Agora, minha filha viu que eu estava sofrendo muito e o levou para São Paulo", desabafa. 

Com mais de 200 mil habitantes, Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, tem programas de enfrentamento limitados. Atualmente, a cidade não recebe nenhum recurso específico. Uma mulher grávida usuária de drogas, por exemplo, não terá tratamento especializado e deverá ser atendida pela rede de saúde pública como uma paciente comum. "Faltam recursos para investir em políticas de combate", afirma o secretário de Desenvolvimento Social do município, Paulo Sérgio dos Prazeres.
Fica pois a sugestão do blog abadiaemfoco. Se você acha legal compartilhe, Martinho Campos e o povo agradecem.

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