Nesta época de fim de ano, a turminha ficava mais animada. Abadia era puro barro das águas de novembro, mas o espírito natalino já se colocava à frente dos anseios da população, naquela que, certamente, foi a melhor época de nossas vidas.
Em cada casa, desde as maiores até as mais pequenas, começava a montagem das árvores de Natal. Procedimento até hoje vivo em muitos lares cristãos.
Era bom e alegre de fazer, porém trabalhoso. Buscávamos um galho seco nas matas das redondezas e colocávamos numa lata com terra ou serragem, para fixar o mesmo. Depois vínhamos com algodão, tintas, bolas de variados tamanhos e diversos enfeites natalinos para decorar nossa árvore.
E ali, num canto da sala ela ficada ornamentando o local e só era retirada no dia 06 de janeiro, conforme a tradição.
Para lembrar daqueles tempos felizes, vamos ouvir dois grandes sucessos da época.
Agora a nacional
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